quarta-feira, 29 de maio de 2013

Desapega Criatura. Desapega encosto.



Li, esses dias uma frase que me chamou a atenção e deu inspiração para escrever esse texto, é mais ou menos assim: “Torço pela felicidade dos outros, porque gente feliz não enche o saco”. Autor anônimo.

E posso falar, eu superconcordo, superapoio e digo mais isso valeria uma passeata da avenida Paulista em horário de pico as seis horas da tarde de uma segunda-feira. Por que?

Porque gente feliz é feliz, tem motivos para ser feliz, gente feliz atrai gente feliz, faz gente feliz, faz a gente feliz.

Tudo bem, o mundo precisa do equilibro, bem e mal, bom e mau, ou vice e versa. Mas este chamado equilíbrio existe pra sabermos diferenciar o perigo, o bem, enfim o Yin-Yang, o sol a lua, o dia a noite, o frio o calor e assim por diante.

Mas sabendo de tudo isso nos sobra o livre arbítrio que Deus deveria esta muito chapado quando inventou isso (desculpa Deus eu te amo, foi só pra descontrair) porque na real esses humanos precisam é de limites.

Bom, nos restando isso, o livre arbítrio, temos duas alternativas, ser bons ou ruins, felizes ou tristes. E cada escolha tráz uma consequência. O que não dá pra entender é que pessoas felizes incomodam algumas pessoas, e pessoas tristes (chatas) saem a francesa. Mas fazendo barulho e muito.

É uma matemática muito simples: a pessoa feliz, conta sua felicidade vive sua felicidade, aí vem a pessoa infeliz/chata/mal amada e não contente com a vida que leva quer levar junto a pessoa feliz. Não seria muito mais simples se ela subtraísse a chatice e multiplicasse a felicidade? Mais é melhor que menos.

Mas não, o infeliz o espirito obsessor a alma penada, o espirito zombeteiro, tá ali firme e forte pronta pra sugar, mais rápido que um vampiro toda a energia da pessoa feliz, e como felicidade é algo que se conquista, algumas perdem porque roubam-lhe toda a felicidade.

E é aí que volto a dizer, gente feliz deveria fazer passeata, gritar aos quatro cantos do planeta Terra (opa mas o planeta num é redondo?) sua alegria o famosos bordão: o que te faz feliz? Gritar, espernear e incomodar os chatinhos, até eles serem contaminados pelo entusiasmo pela vida, pela luz!

Se a inveja tem sono leve? Isso é fato, mas bota um sonífero nela e vai ser feliz. E pra você, que sente-se incomodado com a felicidade de alguém ou porque gostaria de estar no lugar dele ou dela, e a não se conforma porque sente-se injustiçado e não porque deveria ser eu e não ela ou ele, eu que merecia, me dá licença mas, eu amo você.

Rezo, oro, multiplico, mentalizo, escrevo e peço a Deus que você receba todas essas bênçãos, toda energia positiva do mundo e pegue seu livre arbítrio e seja muito feliz, que encontre a sua felicidade, mas para que ache, busque-a. Ou seja encontrado por ela. Que você seja tão feliz, tão contaminado de alegria e amor, que deseje isso para outras pessoas e isso se torne uma corrente do bem.

Não era para ser você, não era seu, nada pertence a ninguém, somos únicos, somos só um complemento do outro, uma tampa de alguma panela, e espero que ache a sua (o mais rápido possível) para ser feliz, todo mundo merece amor.

A vida é muito maior do que o seu umbigo, do que os seus pensamentos negativos que consequentemente vão se voltar contra você, isso é física, tudo que vai volta, o mundo devolve aquilo que você emite, manda.

Desapegue, largue, desencosta, vira a página e comece um novo capítulo uma nova história e escreva você mesmo, para depois caso não saia como planejado (pois não foi você quem escreveu, deixou-se levar) você não coloque a culpa em quem não tem, não atrapalhe a felicidade de quem a conquistou, não obsessa a felicidade e a luz  dos outros.

Seja um poste ligado vinte e quatro horas por dia, ilumine-se e ilumine os outros, seja luz. Acredite você não vai ganhar absolutamente nada com a infelicidade dos outros, você continua sem, a outra pessoa perde (temporariamente, porque lâmpadas podem ser trocadas, consertadas) e tudo que você emitiu vai voltar para você.

Outra coisa, não adianta tentar demostrar interesse, afeto (falso) mas dentro de você no seu coração na sua subconsciência (graças a Deus ele inventou esse HD humano para nos lembrarmos em alguma hora) você pensa e quer outra coisa. Não engane, não se engane, não se faça de bobo.

Sei que você que esta lendo ou vai se tocar ou vai conhecer alguém que seja assim ou passa por isso e vai te dar aquele estalo de, nossa isso é verdade. Se você fechar esta aba e continuar como se nada tivesse acontecido, lembre-se você é único e exclusivo responsável pela sua vida. Arque com todas as consequências e tomara que sejam todas boas. 

Tudo que vai volta, é melhor aprender pelo amor do que pela dor. Eu te amo e seja muito feliz!

(Amar)g(C)ura do.

p.s. como diz a Sakura Card Capition: Liberte-seeeeeeeeeeeeee!!!





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Fica a dica de leitura para os obcecados e para quem tiver afim:

O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise abstinência.”(Elizabeth Gilbert – Livro Comer Rezar Amar)

"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do zodíaco."(Gabriel Garcia Marquez – Livro: Memoria de minhas putas tristes.)






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