quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Caniços, sim, pensantes, nem tanto (por Aphen)


Mais um texto inspirador e super recomendado do: http://www.alphen.com.br/



Muitas vezes lidamos com pessoas incapazes de digerir perguntas existenciais. As questões fundamentais passam ao largo de suas vidas: a morte, a vida, a ilusão, o tempo e o espaço, as conexões, os mistérios, a Terra e o espaço sideral, Deus, o Verbo. E para não questionar-se, empurram os dias com a barriga, dissipando-se na rotina até serem surpreendidas pelo “mas já?” fatal.

A dificuldade no entanto não se concentra apenas na metafísica. Pessoas – muitas – só questionam pelo gosto da retórica ou por cerimônia, sem verdadeiramente esperar respostas. Quantas vezes a resposta está na pergunta? Quantas vezes a resposta bate oca no interlocutor? Quantas e quantas vezes o ponto de interrogação é apenas uma inflexão musical estéril?

E por que, nós, caniços pensantes, resistimos inconscientes à pergunta? Por que driblamos com maestria aquelas que realmente precisam ser feitas, quaisquer que sejam as circunstâncias?


Por que não fazemos as perguntas certas?


Porque temos medo das respostas.

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