Mais um texto inspirador e super recomendado do: http://www.alphen.com.br/
Muitas vezes lidamos com pessoas incapazes de digerir
perguntas existenciais. As questões fundamentais passam ao largo de suas vidas:
a morte, a vida, a ilusão, o tempo e o espaço, as conexões, os mistérios, a
Terra e o espaço sideral, Deus, o Verbo. E para não questionar-se, empurram os
dias com a barriga, dissipando-se na rotina até serem surpreendidas pelo “mas
já?” fatal.
A dificuldade no entanto não se concentra apenas na
metafísica. Pessoas – muitas – só questionam pelo gosto da retórica ou por
cerimônia, sem verdadeiramente esperar respostas. Quantas vezes a resposta está
na pergunta? Quantas vezes a resposta bate oca no interlocutor? Quantas e
quantas vezes o ponto de interrogação é apenas uma inflexão musical estéril?
E por que, nós, caniços pensantes, resistimos inconscientes
à pergunta? Por que driblamos com maestria aquelas que realmente precisam ser
feitas, quaisquer que sejam as circunstâncias?
Por que não fazemos as perguntas certas?
Porque temos medo das respostas.
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