(Diva Depressão no Facebook)
Esse título foi inspirado e pertence a um funk nacional, não
classifico nem como música, é um tipo de barulho que muita gente anda ouvindo e
o pior sem fone de ouvidos.
Desde que o mundo é mundo sabemos que as mulheres são
consideradas o sexo frágil, a dona de casa, do lar. Mesmo em pleno século XXI
ainda enfrentamos muitos preconceitos, que não cabe aqui cita-los, e nem quero
entrar nesse quesito, pois meu proposito aqui é desabafar sobre a inversão de
valores femininos nos dias de hoje.
Na minha época de escola (uns 10 anos atrás) o ápice para
nós, meninas, era cabular aula, hoje é ficar grávida antes dos quinze anos.
Uma vez eu li a seguinte frase: Antigamente as mulheres
cozinhavam igual a suas mães, hoje bebem igual ao seus pais.
Concordo plenamente. Eu bebo, uma cerveja aqui outra ali,
bebo cerveja porque gosto e não pra ficar bêbada porque acho legal. A distorção
de valores nos dias de hoje é gritante.
A mulhereda vai para balada pensando em uma coisa: causar. E
o que significa causar? Para algumas, significa, beber até cair e não levantar,
beber até conseguir completar a velocidade 5 do tal funk, beber pra ficar
levemente sensual para acordar na cama de um desconhecido, beber até perder as
estribeiras, beber até bater o recorde de quantos caras “pegou” na noite. Tem
coisa mais feia que ver isso?! Pelo menos, eu acho!
Milhares de mulheres não foram mortas trancadas dentro de
uma fabrica lutando pelos seus direitos para hoje em dia serem vistas como
vadias, mais tantas outras não queimaram calcinhas para hoje serem vistas como
vagabundas. E as demais que fazem passeatas, lutam contra uma sociedade machista
e a favor dos nossos direito, duvido que percam a vida em países realmente
machistas para nos ver rebolando até o chão.
De tanto gritar pelos nossos direitos, acho que nos
esquecemos dos nossos deveres, mulheres são progenitoras, temos o dom de dar a
vida. E temos a missão de educar essas vidas, somos o espelho do nosso futuro, não
tiro o dever e nem a capacidade do homem de fazer igual, tem muito pai solteiro
que dá de mil em qualquer ‘’mãe” por aí.
Também não estou pedindo para colocarmos um avental e ir
pilotar um fogão e sermos vistas apenas como procriadoras. Mas ao meu ver a revolução
feminina foi tão desesperada que parece que todas saíram correndo loucas
fazendo tudo sem ler o manual de instrução.
Mas gostaria de ressaltar a que ponto chegamos e aonde
queremos chegar. Fico muito triste quando passo na rua e vejo uma menina de
doze anos com roupas provocativas e um celular na mão ouvindo funk e dançando
escandalosamente, sem contar que muitas dessas bebem, fumam e fazem sexo sem
qualquer responsabilidade.
Mas como julgar essas crianças se tem muito adulto apoiando.
Mulheres não achem que fazendo esse tipo de coisa vão impor seus direitos, sua
liberdade, sim vocês como qualquer um tem livre arbítrio, fazem de suas vidas o
que bem entenderem, portanto sabem que tudo traz e tem consequências, boas e más.
É a lei da ação e reação. Pura física!
Querendo ou não, gostando ou não, pertencemos a uma
sociedade infelizmente muito machista e duvido muito que mude.
Toda liberdade tem limites. Não espere o seu limite ser um
filho ou uma doença.
Não confunda liberdade com libertinagem. Dançar se divertir
é diferente de rebolar até o chão de maneira ridícula e depravada. Não reclame
se não te respeitam quando você não se dá ao respeito e não se valoriza.
A inversão de papais hoje é tão escancarada que já ouvi de
alguns homens que tá difícil encontrar uma mulher “decente”. E que a maioria deles acha ridículo algumas
atitudes atuais femininas e que essas as “descontroladas” só servem para uma
única coisa: uma noite de sexo. E nada mais.
Então se você é daquelas “agora eu to solteira e ninguém vai
me segurar” tenha total noção de que para os homens e para a sociedade em
geral, existem dois tipos de mulheres: As para casar e as para zoar.
E você é “dessas” ?
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