segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

5 Mitos sobre relacionamento Amoroso


A internet (sabendo usar) é uma das ferramentas mais legais já inventadas pela humanidade, garimpando pela net, encontrei este site que pertence a um Psicólogo (o que o torna bem mais legal de se ler) então vou compartilhar com vocês um de seus post e vale a pena ler o restante no próprio site do cara.

Boa leitura!

5 Mitos sobre relacionamento Amoroso

“Eu gostaria de compartilhar algumas impressões sobre mitos que envolvem o relacionamento amoroso que abalam, prejudicam, corroem a vida a dois silenciosamente. Espero que gostem, farei esse percurso em três etapas.”

(Para ler o restante clique aqui e conheça o site: http://www.sobreavida.com.br/2013/01/22/15-mitos-sobre-relacionamentos-2/ )

Mito 1 – Perfeição

 Tenho uma séria dificuldade de falar sobre perfeição, pois não consigo entender de onde vem essa ideia e para onde ela caminha.
Alguns similares me parecem pouco compreensíveis como “sem rachaduras”, “sem falhas”, “incrível”, “maravilhoso”, “completo”, “pleno”, “preenchido”.
Essas ideias são improváveis num relacionamento, porque são impalpáveis na vida. O que seria algo que se mostra completo, inabalável, sem imprevistos, impasses, oscilações ou descompassos? Algo imóvel, sem vida.
O corpo humano mostra o que podemos entender por perfeito, um organismo vivo, mutável, volúvel, cíclico, faltante, processual, alimentável, que excreta excessos, administra ataques externos, se recompõe, mas que fatalmente entra em estado de decrepitude e falência. Algo perfeito é também aquilo que possui prazo, ainda que não determinado. A perfeição enquanto algo intocável ou sem variações pode ser asfixiante.
Um relacionamento necessita contemplar uma dose de frustração, fracasso, desilusão e variação. É totalmente aceitável que as pessoas quebrem expectativas, sonhos e fantasias, afinal nossos desejos e sentimentos são mutantes e não definitivos.
Esse mito é causador de brigas muito comuns em que de alguma forma um dos dois deixou de satisfazer as fantasias do outro e querer que um relacionamento seja perfeito seria admitir que seu próprio mundo emocional é estático e sem criatividade.
É fácil olhar para o casal de amigos e dizer que é perfeito por conta de meia dúzia de sorrisos e beijos apaixonados. Não se preocupe, eles pensam o mesmo do casal ao lado.

Mito 2 – Completude

A velha ideia de metade da laranja, a tampa da panela ou do sapato velho com o pé cansado são manifestações populares do mito que existiria uma pessoa que viesse completar plenamente todas as nossas lacunas, faltas e anseios emocionais.
O sentimento de uma incompletude psicológica que pudesse ser preenchida por um parceiro amoroso esbarra no mito anterior, de que a vida pode ser um jogo com encaixe perfeito. E que alguém pode compensar nossas inabilidades com suas competências pessoais.
O plausível é que possa haver um tipo de parceria e complementaridade pessoal no relacionamento. Soma de forças e talentos pessoais em que cada parte se assuma incompleta ao lado de outra incompletude sem expectativas e decepções.
Saber que a incompletude faz parte da experiência amorosa evita acusações quando ainda se sente vazio e insatisfeito mesmo com um relacionamento.

 Mito 3 – Eternidade

Quando uma mulher conhece um homem ela começa a fazer uma série de cálculos emocionais. “Será que ele é serio?”, “tem filhos?”, “a mãe dele é legal?”, “tem os mesmos gostos que eu?”, “será um bom pai?”.
A ideia de eternidade está embutida na mente feminina, em que cada tentativa amorosa é reacendida uma esperança com relação a um homem que nunca mais a exponha ao medo da solidão. “Jamais me sentirei sozinha e faltante novamente”.
Mais uma vez a ideia de perfeição e completude se associam ao tempo que nunca se acaba.
A possibilidade de um fim de ciclo no relacionamento não é o atestado de pessimismo ou declaração de que algo não é sério, mas só um treino mental  que abra um espaço de liberdade emocional para que o relacionamento caminhe em moldes mais amplos e sem deduções sobre um futuro imaginário que afete o presente.

Mito 4 – Espontaneidade

O amor deve acontecer naturalmente, sem nenhum tipo de esforço, totalmente espontâneo. Esse é o mito.
Sentimentos podem parecer espontâneos, mas não são e dependem de tantos fatores e variáveis.
Um relacionamento amoroso também deve ser esculpido pelo casal, como nas mãos de um artesão. E se o relacionamento se dispõe a ser duradouro e sólido carece de um olhar atento e cuidadoso.
Administrar os impasses de uma vontade individual demanda trabalho e clareza, e ainda maior quando associado ao contexto de duas pessoas com condicionamentos, crenças, modelos mentais, posições e jogos próprios.

Mito 5 – Primeira vista

 Tudo deve ser definido no primeiro olhar, encontro, mês ou ano da relação. O imediatismo mágico só acontece em filmes. Um relacionamento amoroso pode surgir de contextos tão diferentes e imprevisíveis que jamais podemos calcular.
Amigos de anos podem se perceber gostando além da amizade. Colegas de trabalho que apenas resolviam problemas técnicos percebem outro tipo de relação. Casais legítimos (e também incompletos) surgem de relacionamentos incialmente confusos ou improváveis.
O relacionamento é muito mais parecido com uma história que se trança pouco a pouco ao longo do tempo e que engloba mil considerações e negociações em que cada um cede e oferece espaços para o outro. Nada de instantâneo, tudo gradualmente construido. Mesmo que a primeira vista agradou não foi ali que nada se consolidou de verdade.


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